Um dos exemplos clássicos de "deepfake" é o de Bolsonaro e Lula nos papéis das irmãs Paulina Martins e Paola Bracho, da novela mexicana A UsurpadoraFotos: Brunno Sarttori / Montagem: O DIA

Guapimirim – O Google não permitirá o impulsionamento de anúncios de pré-candidatos nem de candidatos para as eleições municipais de 2024 em sua plataforma Google Ads. A medida entrará em vigor a partir do próximo dia 1º de maio, de acordo com o Poder360.
A medida impactará na não exibição de propaganda político-eleitoreira no buscador de mesmo nome e no YouTube, por exemplo, em todo o Brasil, incluindo Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
De acordo com o referido portal noticioso, a empresa norte-americana optou por não aceitar campanhas pagas focadas nas eleições deste ano, ao alegar não dispor de capacidade técnica para cumprir as exigências da Resolução nº 23.732/2024, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Entre as determinações estão a proibição de uso de inteligência artificial ou de “deepfake”. Por meio deste mecanismo, é possível alterar a voz e/ou imagem de uma pessoa real ou falecida, o que dificulta saber o que seria verdadeiro ou falso.
Todas as plataformas que permitirem impulsionamentos eleitoreiros em suas redes sociais e sites deverão analisar se os vídeos e anúncios são conteúdos reais ou não. Ademais, terão de disponibilizar ferramenta de consulta de gastos com campanhas online em tempo real.
Vale destacar que a publicidade governamental continua autorizada no Google Ads, como campanhas de vacinação, de programas sociais etc.