Por luana.benedito

Rio - Os empreendimentos no segmento econômico e, principalmente, do ‘Minha Casa, Minha Vida’, continuam em alta no mercado. Só no ano passado, a MRV Engenharia entregou cerca de 39 mil unidades residenciais em todo o país — 2.570 delas foram no Rio de Janeiro. 

E, para possibilitar a entrega de todos esses imóveis, a empresa movimenta toda uma cadeia produtiva que empregou direta e indiretamente cerca de 69 mil pessoas no Brasil. Segundo a construtora, os números expressivos demonstram o desafio de atender as expectativas dos seus clientes.

Fachada de um dos empreendimentos da MRV Engenharia no Rio. Os condomínios têm área de lazer e se enquadram no programa federalDivulgação

IMÓVEIS PADRONIZADOS

A MRV entregou, nos últimos três anos, 120 mil unidades habitacionais. Hoje, um a cada 200 brasileiros mora em um imóvel da construtora. Para o presidente da companhia, Rafael Menin, o segredo da alta produtividade está no modelo integrado de gestão com produção industrializada, conferindo a padronização dos imóveis e ciclo operacional mais curto.

PLANEJAMENTO

“Todos esses aspectos fazem com que a empresa consiga a cada dia entregar um percentual maior de obras antes mesmo do prazo. Nos planejamos para que o processo, desde a compra do terreno até a entrega das chaves, saia como programado”, argumenta Menin.

Segundo ele, a maioria dos compradores está adquirindo o primeiro imóvel e a MRV está ciente de que isso é um marco muito importante na vida deles.
“Além disso, toda a nossa linha de produção trabalha com o uso de tecnologia de ponta, ações preventivas e com o gerenciamento correto de mão de obra, fatores que contribuem efetivamente para o sucesso da entrega dos imóveis para os nossos clientes”, explica.

Outras alterações no programa federal neste ano

Vale lembrar que o governo fez, recentemente, algumas mudanças no ‘Minha Casa, Minha Vida’ que vão ajudar ainda mais os interessados em trocar o aluguel pela casa própria. Entre as principais mudanças, está a faixa 1,5 ( a renda passou de R$ 2.350 para R$ 2.600) e o subsídio (desconto), que subiu de R$ 45 mil para R$ 47,5 mil.

A taxa de juros é de 5% ao ano mais Taxa Referencial (TR), com prazo de 30 anos para quitar o imóvel. Já a faixa 2 teve o limite de renda alterado de R$ 3.600 para R$ 4 mil. O subsídio será de R$ 27,5 mil e os juros vão continuar variando de acordo com a renda familiar, limitada a 7% ao ano mais TR.

No caso da faixa 3, o rendimento máximo passou de R$ 6,5 mil para R$ 7 mil. Não há subsídio e o valor do imóvel será de até R$ 240 mil. Os juros são de 8,16% ao ano mais TR. Já a nova faixa 3 vale para quem tem renda familiar de R$ 7 mil a R$ 9 mil. Não há subsídio e o valor do imóvel também não pode ultrapassar R$ 240 mil no Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal.

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