Por leandro.eiro

Rio - Jovens em busca da independência, casais separados ou idosos viúvos entram para uma estatística que aponta: mais pessoas estão morando sozinhas. Levantamento do IBGE mostra que, na última década, houve crescimento de mais de 40% nos arranjos unipessoais (domicílios ocupados por um morador). E essa realidade tem feito com que o mercado imobiliário invista cada vez mais nas unidades de um quarto. "Há muita demanda para esse tipo de imóvel, principalmente na Zona Sul e na Barra da Tijuca”, afirma Edison Parente Neto, vice-presidente comercial da Renascença Administradora.

Segundo o IBGE%2C houve um crescimento de mais de 40% nos domicílios ocupados por um morador na última décadaDivulgação

A presidente da Tao Empreendimentos, Tanit Galdeano, comenta que a tipologia está sempre presente nos lançamentos da empresa. "A Tao acredita num grande público interessado em apartamentos de um quarto confortáveis, onde vive bem um casal, uma pessoa e até um casal com filho. Por isso, sempre temos esse produto nos nossos empreendimentos. Nesse momento, temos essas unidades na Penha. E faremos mais certamente, pois é um produto atual”, afirma.

Também de olho neste público, está a Leduca. São quatro empreendimentos que contam com unidades de um quarto. Os residenciais ficam no Recreio, Vargem Pequena, Freguesia (Jacarepaguá) e Taquara. Há opções com preços a partir de R$ 250 mil. Na Avanço Realizações Imobiliárias, há imóveis de um quarto no Now Irajá, com valores a partir de R$ 293 mil.

Já a MDL investe no conceito de 'estúdio' com o Urban Boutique Apartments, no Centro do Rio. A ideia é oferecer um condomínio prático para os jovens, com serviços e praticidade, perto de comércio, transporte e local de trabalho. Das 112 unidades, 99 são estúdios (mais compactas), além de apartamentos de dois quartos e unidades garden. "Pensamos nos jovens que estão no mercado de trabalho. Muitos precisam de espaços de trabalho e criamos um home office, com computadores, cafeteria, frigobar, banheiro e salas privativas para coworking e reuniões. Essas áreas de apoio permitem morar e trabalhar sem sair do condomínio", explica Fabio Lopes, presidente da MDL.

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