Por se tratar de uma espécie silvestre, cachorro do mato não pode permanecer na área urbana Foto Decom/Divulgação
O animal estava saudável e despertou atenção de diversos curiosos, alguns chegando a temer que ele fosse ofensivo; o resgate foi realizado por uma equipe da Secretaria do Ambiente, formada pelo biólogo Marcos Paulo Thomé e o técnico João Wesley Teixeira, também responsável pela soltura.
Através do Departamento de Comunicação (Decom) o biólogo lembra que, por se tratar de uma espécie silvestre, cachorro do mato não pode permanecer na área urbana, “por risco de acidentes, prejuízos à criação de animais domésticos, disseminação de zoonoses (doenças transmitidas dos animais para humanos), entre outros fatores”.
A espécie geralmente tem focinho estreito e comprido, não sendo possível diferenciar macho e fêmea; o corpo mede de 60 a 70 cm, com 22 a 41 cm de cauda e peso variando entre 5,5 a 8,5 kg; o habitat é em pantanal, cerrado, caatinga e regiões de mata fechada; tem comportamento noturno, abrigando-se em tocas e ocos de árvores durante o dia.
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