Arena de Beach Handball em MaricáFoto: Wilson Mendes
De volta ao Brasil, atletas do handebol de Maricá se reúnem para transmitir conhecimentos
Roda de conversa com jogadores e técnicos, na quinta-feira (14), marca início da nova fase do intercâmbio, com compartilhamento do que aprenderam na França
Maricá - Uma semana depois de retornarem ao Brasil, os atletas e comissão técnica de handebol de Maricá que participaram do intercâmbio esportivo na França dão continuidade ao trabalho. Uma roda de conversas está marcada para a quinta-feira (14) para fazer um balanço de tudo o que aconteceu, e este é o primeiro passo para transmitir o conhecimento adquirido àqueles que não foram na viagem.
Iniciativa da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar) com a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer e com a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), o intercâmbio levou 22 atletas das equipes masculina e feminina de handebol de areia para Marselha, no sul da França. Eles aprenderam técnicas de handebol de quadra com alguns dos maiores nomes do esporte: Damien e Dominique Deschamps. Professores e treinadores também foram capacitados.
"Foi uma experiência importantíssima para esses atletas que puderam aprender sobre a escola francesa de handebol, a melhor do mundo. Foi importante para os nossos treinadores e também para a Federação do Rio e Confederação Brasileira de Handebol, já que fizemos contato com gestores públicos e outros clubes locais, abrindo mais portas para parcerias futuras" defendeu Ivaney Castro, presidente da Federação de Handebol do Estado do Rio e representante da CBHb no intercâmbio.
A viagem
Para além das cerca de 40 horas de treino intenso com os melhores nomes do handebol, a viagem dos atletas para a França também os capacita em diversas outras frentes e que fazem parte da rotina de atletas de alto desempenho: conhecer culturas diferentes, se adaptar com deslocamentos complexos, conviver em alojamentos e concentrações. Para os jovens maricaenses, esta, além da primeira viagem internacional, também marcou o maior tempo que ficaram distantes dos pais.
"Eu pensei muito. Claro que o coração aperta, mas faz parte do desenvolvimento dele. A gente acha que o filho é nosso, mas não é. Se é bom para ele, é o que me importa", desabafou Dora, mãe do atleta Pedro Faísca.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.