QuaquáFoto: Reprodução rede social
Uma das prioridades é concluir as negociações com os proprietários do Puy du Fou, parque temático francês mundialmente famoso por suas recriações históricas e espetáculos grandiosos. Os shows combinam tecnologia de ponta, cenários impressionantes e performances ao vivo com centenas de figurantes, atraindo milhões de visitantes todos os anos. A entrevista de Quaquá vai ao ar neste sábado às 8h30.
Outros projetos âncora para atrair turistas a Maricá incluem o complexo hoteleiro "Samba, Futebol e Caipirinha" e um conjunto de oito obras assinadas por Oscar Niemeyer, que serão construídas para abrigar equipamentos culturais. “Maricá será a cidade mundial com mais obras de Niemeyer depois de Brasília”, afirmou Quaquá.
Além disso, o prefeito anunciou a construção da maior piscina de água salgada do mundo, com recifes artificiais para suavizar as ondas, tornando o extenso litoral da cidade mais atrativo para o turismo. O plano inclui também a criação de uma linha de catamarãs modernos entre a praia de Itaipuaçu e o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
Outras iniciativas mencionadas por Quaquá abrangem a agroindústria, a instalação de uma fábrica de aviões de 19 lugares da Embraer e até a criação de uma base de lançamento de foguetes nas Ilhas de Maricá, com negociações avançadas junto às autoridades aeronáuticas. O prefeito estuda a construção de um novo aeroporto em Maricá, com pista de 2 mil metros, e mantém conversas com o governo cubano e a Anvisa para produzir medicamentos de ponta na cidade.
Durante a entrevista, Quaquá, que também é vice-presidente nacional do PT, criticou a “visão fundamentalista” de setores que utilizam o discurso das mudanças climáticas para barrar projetos de desenvolvimento no Brasil, como a exploração de petróleo na Região Norte. “É um fundamentalismo que só beneficia aqueles que não querem que o Brasil se desenvolva”, argumentou.
Ele também afirmou que o governo Lula precisa “sair dessa briga com Bolsonaro” e apresentar um plano consistente para o desenvolvimento do país nos próximos 20 anos, com metas claras e objetivas. Quaquá defendeu a criação de uma lei que institua o Conselho da República, com atribuições para aprovar e licenciar projetos de investimento superiores a R$ 1 bilhão. Segundo ele, isso aceleraria a criação de empregos e reduziria a influência dos “fundamentalistas” contrários ao progresso. “Em um ano, o Conselho decidiria se o projeto pode ou não ser executado”, explicou.
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