Por O Dia

Inglaterra - O assassino Shea Peter Heeley, de 19 anos, que esfaqueou Leonne Weeks, de 16, 28 vezes até matá-la à beira de rio, foi preso nesta segunda-feira. Ele havia publicado um depoimento descontraído no Facebook da vítima horas antes do crime. As informações são do jornal britânico "The Sun". 

Shea atraiu Leonne para uma área isolada próxima a um rio na cidade de Dinnington, na Inglaterra. Ele esfaqueou a moça na cabeça e na parte superior do corpo sem "nenhuma motivação" aparente. O corpo foi encontrado sob um sofá abandonado perto do canal em janeiro do ano passado.

Após ser preso pelo crime brutal, Heeley contou à equipe de um hospital psiquiátrico que estava satisfeito com o que fez: "Eu gosto de matar". Heeley foi preso, perpetuamente, depois de admitir o assassinato no mês passado. 

Em uma declaração a um canal de TV local, a mãe de Leonne, Paula Appley, disse: "Por que ela? Por que ele a escolheu?". Ela acrescentou que perder um filho é o pior pesadelo que uma mãe pode ter. 

O tribunal em Sheffield ouviu que Heeley e Leonne se tornaram amigos e estavam em uma festa juntos dois dias antes do assassinato brutal em 15 de janeiro de 2017. 

O juiz Paul Watson disse que o adolescente estava obcecado com o assassinato e a morte. Ele disse que a família de Leonne terá que "viver com aquela perda agonizante e o pesadelo vivo de seu crime maligno pelo resto de suas vidas".

O promotor Tim Roberts relatou como o criminoso descreveu o assassinato no hospital: "Ele disse que podia ouvir seus gritos. Ele a agarrou pela garganta e a esfaqueou. Ele disse que deliberadamente selecionou aquele lugar isolado porque pretendia prejudicá-la. Ele disse que ouviu vozes dizendo-lhe para matá-la."

O tribunal foi informado de que ele não foi diagnosticado com uma doença mental, mas que pode ter um distúrbio emergente da personalidade. Heeley tinha sido encaminhado para serviços de saúde mental seis meses antes do assassinato. Na época, ele havia chamado policiais dizendo que portava um facão e estava com medo de machucar alguém.

Os policiais foram mobilizados e conseguiram desarmá-lo. Heeley foi submetido aos cuidados dos Serviços de Saúde Mental da Criança e do Adolescente e teve medicamento prescrito para acalmar sua ansiedade.

Após o crime, foram encontradas mais de mil pesquisas no telefone de Heeley sobre assuntos como assassinatos e assassinos em série. Ele chegou a dizer a amigos que "era um psicopata e que iria matar alguém e por isso eles deveriam se afastar dele". Os colegas pensaram que ele estava "se gabando".

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