Os garotos e o treinador encontraram um pequeno espaço, e fizeram um buraco para chegar ao ponto seguinte, até que encontraram o declive arenoso onde acabaram se abrigando, o Nen Nom São.
Aikhan Wiboonrungruang, mãe do mais jovem do grupo, Chanin Wiboonrungruang, de 11 anos, compartilhou o relato do filho. Ele explicou que levar comida não era importante, já que estavam planejando apenas uma caminhada curta. "Após as primeiras três noites na caverna, meu filho sentiu fome extrema e chorou, disse ela ao Bangkok Post. "Ele teve que contar apenas com a água que pingava da rocha. Fazia muito frio à noite e estava escuro. Eles tiveram que dormir amontoados."
Ela disse que seu filho, de apelido Tun, contou que o treinador os ensinou a meditar para aliviar a fome e economizar energia. Um dos mergulhadores que encontrou o grupo, Rick Stanton, disse que a operação de resgate era "território completamente desconhecido" e não havia certeza de que os garotos seriam encontrados com vida.
Stanton relembrou o momento, no dia 2 de julho, quando ele e seu parceiro, John Volanthen, encontraram os meninos. "Foi inacreditável", disse. "Eles pareciam estar em boa saúde, mas é claro que quando voltamos, tudo em que podíamos pensar era em como iríamos tirá-los. Então houve alívio temperado com incerteza", relembrou o mergulhador.