Vacina Sputnik V foi elaborada pelo Centro de Epidemiologia e Microbiologia Nikolai Gamaleya, na Rússia, e será produzida pela farmacêutica União Química, no Brasil - AFP
Vacina Sputnik V foi elaborada pelo Centro de Epidemiologia e Microbiologia Nikolai Gamaleya, na Rússia, e será produzida pela farmacêutica União Química, no BrasilAFP
Por ESTADÃO CONTEÚDO
A Argentina recebeu seu primeiro lote de 300 mil doses da vacina contra a covid-19 Sputnik V, elaborada pelo Centro de Epidemiologia e Microbiologia Nikolai Gamaleya, na Rússia. Com a primeira leva do imunizante, o país deve iniciar em breve seu plano de vacinação. O acordo assinado pelo governo argentino prevê o fornecimento de 25 milhões de doses.
A Sputnik V foi aprovada "em caráter de emergência" pelo Ministério da Saúde argentino na quarta-feira, 23. É a primeira autorização que o imunizante russo recebe na América Latina, informou um comunicado do Fundo de Investimento Direto da Rússia, que participou do financiamento do desenvolvimento da vacina.
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Ainda na quarta-feira, o órgão regulador de alimentos e medicamentos da Argentina (ANMAT) autorizou o uso da vacina contra a covid-19 da Pfizer/BioNtech, enquanto o governo negocia um acordo com a empresa.
O país também já tem convênios para fornecimento de vacinas com a Universidade de Oxford associada à farmacêutica AstraZeneca, e faz parte do mecanismo Covax da Organização Mundial de Saúde (OMS).
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A Argentina tem mais de 1,5 milhão de casos confirmados do novo coronavírus e contabiliza mais de 42 mil mortes.