O anuncio foi feito nesta quarta-feira, 24, pelo executivo Nick Clegg, em uma postagem em um blog ligado à empresa. O gasto vem junto aos US$ 600 milhões que o Facebook pagou desde 2018, para "apoiar a indústria de mídia", segundo a publicação.
"Existem preocupações legítimas a serem tratadas sobre o tamanho e o poder das big techs, da mesma forma que existem questões sérias sobre a perturbação que a internet causou ao setor de notícias", afirmou. Segundo o executivo, a questão deve ser resolvida de maneira "que responsabiliza as empresas de tecnologia e mantém o jornalismo sustentável", no que os US$ 1 bilhão fariam parte.
Sobre os eventos na Austrália, em que o Facebook chegou a bloquear a circulação de notícias, Clegg escreveu que é "como forçar os fabricantes de automóveis a financiar estações de rádio porque as pessoas podem ouvi-las no carro, e deixar que as estações determinem o preço", defendendo as ações da empresa. Nas alegações, o executivo afirma que a ideia de que o Facebook rouba conteúdo das empresas de mídia é falsa, e afirma que a rede social é responsável por gerar grande fluxo aos sites de notícias.