A atual bula do imunizante não recomenda a aplicação em grávidas sem orientação médica individual.
A atual bula do imunizante não recomenda a aplicação em grávidas sem orientação médica individual. AFP
Por AFP
As autoridades francesas anunciaram nesta terça-feira (23) que estavam investigando a morte de um estudante de medicina de 26 anos, que morreu dias depois de receber a vacina da covid-19 da AstraZeneca, mas enfatizou que nenhuma ligação com a injeção foi estabelecida.
O estudante morreu no dia 18 de março na cidade de Nantes, no oeste do país, 10 dias após receber a vacina do laboratório anglo-sueco.
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O promotor de Nantes, Pierre Sennes, disse que uma necrópsia foi realizada no dia seguinte à morte, mas que "mais testes eram necessários para determinar as causas e as circunstâncias de sua morte".
O vigilante nacional de segurança de medicamentos ANSM disse que foi informado da morte do jovem "no contexto do acompanhamento de casos de trombose" e disse que no momento não havia uma relação clara com a inoculação.
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"Esta morte é objeto de uma investigação clínica aprofundada", disse em um comunicado.
A notícia da morte desse estudante veio cinco dias depois que a França e outros países retomaram a vacinação com a AstraZeneca, após uma breve suspensão devido a casos isolados de coágulos sanguíneos em algumas pessoas que a receberam.
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A vacina foi endossada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo órgão regulador de medicamentos da UE, que declararam não haver ligação entre os coágulos sanguíneos e a vacina.