Em um país de 45 milhões de habitantes, número total e casos chega a quase 2,8 milhões
Em um país de 45 milhões de habitantes, número total e casos chega a quase 2,8 milhõesReprodução
Por AFP
A Argentina registrou nesta quinta-feira (22) 537 pessoas nas últimas 24 horas, um recorde para o país, informou o Ministério da Saúde.
O número total de mortes subiu para 60.620, com 27.216 infecções nas últimas 24 horas e um número acumulado de infecções de quase 2,8 milhões, em um país de 45 milhões de habitantes.
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O recorde anterior de óbitos havia sido registrado em 25 de outubro de 2020, com 515 óbitos e 15.009 infecções.
"O sistema de saúde está saturado e estamos muito próximos do colapso", afirmou à imprensa Nicolás Kreplak, vice-ministro da Saúde da província de Buenos Aires, a mais populosa com quase 40% dos habitantes da Argentina.
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A taxa de mortalidade é de 1.320 por milhão de habitantes, uma das mais altas da América, segundo cálculos de instituições privadas.
O governo aplica proibição de circulação noturna, entre 20h e 6h, bem como limitação em centros comerciais e de atividades em locais fechados.
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Na região metropolitana, onde vivem 15 milhões de pessoas, o maior índice de infecção foi detectado nas últimas semanas e quase não há mais leitos disponíveis nas terapias intensivas de hospitais públicos e privados.
"A Argentina vive o pior momento da pandemia desde 3 de março do ano passado. É o momento de maior risco", declarou esta semana a ministra da Saúde, Carla Vizzotti.
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O país recebeu quase 9 milhões de vacinas contra a covid-19 de diferentes laboratórios. Até agora, conseguiu aplicar cerca de 6,5 milhões de doses.