Nesta quinta-feira, o primeiro avião militar americano com material de saúde vai pousar em Nova Délhi, parte de um pacote de ajuda de mais de 100 milhões de dólares.
Ao mesmo tempo, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), escritório da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas, disse que a região continua "sob as garras" da pandemia.
"Nossa região ainda está sofrendo com essa pandemia", declarou Carissa Etienne, diretora da OPAS.
"Não só não acabou, está se acelerando", acrescentou, lembrando que em vários países da América do Sul os primeiros quatro meses do ano foram piores do que 2020.
Um respiro na Europa
A Holanda reabriu as áreas externas de cafés e restaurantes na quarta-feira e suspendeu o toque de recolher, cujo anúncio em janeiro provocou os distúrbios mais graves no país em décadas.
O Reino Unido, o país mais afetado do continente, registra, em média, apenas 2.300 novos casos por dia.
A França, país europeu mais afetado em termos de infecções (5.565.852 casos), registra uma tímida queda dos contágios e estuda uma abertura escalonada em maio e junho, que o presidente Emmanuel Macron detalhará na sexta-feira.
Bilhões de vacinas
Nesta quinta-feira, o laboratório americano Moderna anunciou que deseja produzir três bilhões de doses, em 2022, de sua vacina baseada na tecnologia de RNA mensageiro e espera fornecer entre 800 milhões e um bilhão de doses este ano.
"Estamos vendo que o vírus se propaga rapidamente, com mutações, que novas variantes aparecem (...) Devemos assumir a dianteira para estar preparados se for necessária uma terceira dose da vacina", declarou o diretor para a Europa da Moderna, Dan Stanner.
Os fabricantes estão trabalhando em novas versões de suas vacinas, adaptadas às variantes. Ugur Sahin, diretor do laboratório alemão BioNTech, que tem uma parceria com a americana Pfizer, se mostrou "confiante" na eficácia da vacina, que também utiliza RNA mensageiro, contra a variante indiana.
A BioNTech está prestes a apresentar à União Europeia (UE) um pedido para que sua vacina seja autorizada para adolescentes entre 12 e 15 anos, e acredita na possível aprovação em junho.
No fim de semana, o mundo superou a marca de um bilhão de doses de vacinas contra a covid-19 administradas em 207 países ou territórios.
Nos Estados Unidos, onde o vírus matou mais de 574.000 pessoas, o presidente Joe Biden classificou o plano de vacinação como "um dos maiores êxitos logísticos" da história do país.
"Mais da metade dos adultos receberam ao menos uma dose e as mortes de pessoas mais velhas caíram 80% desde janeiro", destacou.
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