Twitter tornou transparente nesta quinta-feira (20) seus critérios para a concessão do selo azul
Twitter tornou transparente nesta quinta-feira (20) seus critérios para a concessão do selo azulAFP
Por AFP
San Francisco - Notoriedade, autenticidade e respeito às regras: o Twitter tornou transparente nesta quinta-feira (20) seus critérios para a concessão do selo azul, que indica que uma conta é certificada e, portanto, mais confiável do que os usuários comuns.
Essa identificação "permite que as pessoas no Twitter conheçam melhor com quem estão conversando e determinem se são confiáveis, o que, segundo nossa pesquisa, incentiva conversas mais serenas e informadas", explicou a rede social em nota.
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A plataforma busca ser mais transparente sobre um processo que muitos usuários consideram opaco e arbitrário.
Para isso, pediu a opinião dos usuários em 2020 e recebeu mais de 33 mil, e definiu então um novo processo para alcançar a preciosa marca distintiva.
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A partir desta quinta-feira, os usuários não certificados que desejam ser certificados poderão se inscrever.
Para serem elegíveis, devem pertencer a uma das seis categorias identificadas: governo, negócios, imprensa, entretenimento, esportes (e videogames), ativistas.
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Outras categorias serão adicionadas, por exemplo, para cientistas e líderes religiosos.
A rede social, que atualmente conta com cerca de 360 mil perfis verificados, mobilizou recursos para fazer frente à potencial enxurrada de solicitações nos próximos dias e semanas.
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Estarão encarregados de avaliar a notoriedade dos candidatos, mas também de verificar se eles são quem dizem ser e se respeitam os valores definidos pela plataforma.
O Twitter lembrou em entrevista coletiva que contas de líderes políticos não escapam às regras. O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi banido permanentemente da rede em janeiro por violá-las repetidamente.
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A plataforma conta com diversos projetos em andamento com o objetivo de conquistar ou recuperar a confiança dos usuários.
Como seus vizinhos do Vale do Silício, é criticada por seu papel na disseminação da desinformação e por seu modelo de negócios, baseado na publicidade e, portanto, nos dados e na atenção do consumidor.
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Entre outras mudanças, a empresa se prepara para lançar assinaturas pagas para contas importantes, com benefícios e privilégios para assinantes.