A região do Brasil mais afetada pelo ciclone será o sul do Rio Grande do SulPixbay

Um ciclone bomba se formou na costa Noroeste dos Estados Unidos causando tempestades, inundações e deslizamentos de terra desde sábado, 23, no Estados Unidos. Em algumas regiões da Califórnia já foram emitidas ordens de evacuação. De acordo com o Centro Nacional de Previsão Oceânica do Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos, a pressão mínima central do ciclone pode chegar até 942 hPa, valor correspondente a um furacão categoria 3 em ciclone tropical no Atlântico.
O ciclone bomba é uma versão simplificada do termo técnico bombogênese. Ele é definido por um sistema de brusca queda de pressão; quanto menos a pressão, maior a força e, consequentemente, maiores são as consequências. Geralmente, o evento causa tempestades, ventos de alta velocidade e nevasca em lugares de alta altitude.
Conforme noticiou o Serviço Nacional de Meteorologia o ciclone pode se tornar o mais intenso na região, superando o ciclone pós-tropical Harriet, de 1977, cuja pressão central mínima foi de 943 hPa. A Califórnia também deve enfrentar um evento raro chamado rio atmosférico, que pode produzir chuvas fortes por períodos extensos.

A previsão de especialistas é de que os impactos mais fortes da tempestade sejam sentidos no mar, onde podem ocorrer ventos com força de furacão e ondas de mais de 6 metros.

O estado da Califórnia já tem sentido consequências notáveis do ciclone bomba, como queda nas linhas de energia, que já afetaram mais de 100 mil residências nesta segunda-feira, 25. Em Washington, 50 mil casas foram afetadas, enquanto Seattle já registrou duas mortes após a queda de uma árvore.