Um bispo da Sicília, no Sul da Itália, gerou uma baita polêmica após dizer diante de algumas crianças pequenas, em sua igreja, que “Papai Noel não existe“. O diretor de comunicação da diocese romana na cidade, Rev. Alessandro Paolino, se desculpou publicamente, em nome do pároco e da igreja, após os pais, indgnados, acusarem o religioso "destruir" a magia do natal da criançada.
“Não, o Papai Noel não existe. Aliás, acrescentaria que o vermelho do vestido que ele usa foi escolhido pela Coca-Cola exclusivamente para fins publicitários”, disse o bispo.
Em um post no Facebook, Rev. Alessandro Paolino esclareceu que a igreja não tinha a intenção de "demolir a imaginação das crianças" duas semanas antes do natal.
“Em primeiro lugar, em nome do bispo, expresso minha tristeza por esta declaração, que gerou decepção nos pequenos, e quero deixar claro que as intenções de Monsenhor Stagliano eram bem diferentes”, escreveu Paolino na página diocesana do Facebook.
“Portanto, o Papai Noel é uma imagem eficaz para transmitir a importância de dar, da generosidade, do compartilhar. Mas quando esta imagem perde o significado, você vê o Papai Noel também conhecido como consumismo, o desejo de possuir, comprar, comprar e comprar novamente, então você tem que reavaliar, dando um novo significado”. Completou.
Não é o primeiro caso onde um sacerdote dispara contra o bom velhinho. Em 2010, o bispo argentino, Fabriciano Sigampa, ficou famoso após exigir a oficialização da "não existência" do Papai Noel.
De acordo com o bispo Sigampa, os pais deveriam dizer aos filhos que Papai Noel dá os presentes para as crianças, mas que eram comprados por "seus pais com seu esforço e com a ajuda de Jesus".
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