Identificado como Rafael, o jovem foi preso portando armas brancasReprodução

Portugal - A Polícia Judiciária de Portugal evitou um ataque terrorista à Universidade de Lisboa na última quinta-feira (10). Um suspeito de 18 anos, acusado de planejar o atentado, foi preso portando armas brancas.
A operação teve início com um alerta emitido pela empresa israelense Hagana Security & Intelligence Global Services, que, em colaboração com o Departamento Federal de Investigação (FBI), percebeu a movimentação do jovem nas redes sociais para organização do ataque.
Segundo informações do Total News Agency , o jovem, identificado apenas como Rafael, era defensor de valores nacionalistas e admirador de Adolf Hitler. Ele também seguia as ideias de Mário Machado, um neo-nazi português, já condenado por vários crimes.
Segundo informações da imprensa internacional, a motivação do crime teria natureza xenofóbica. Ele se diz contra os benefícios que são oferecidos a estudantes estrangeiros da Universidade de Lisboa. Com o ataque, de acordo com publicações feitas pelo próprio jovem, ele buscava defender os jovens e as famílias portuguesas.
A Haganah é um braço privado do Mossad, o serviço de inteligência israelense, e trabalha em operações com as principais agências do mundo, como o FBI, a CIA e o DEA (departamento americano que combate o tráfico de drogas). As ações conjuntas aumentam a eficiência das atuações e reduzem os custos necessários no combate ao tráfico humano e à pedofilia, o narcotráfico e o financiamento do terrorismo.
Em uma dessas operações conjuntas, a polícia portuguesa identificou o financiamento dos Ayatollahs do Irã às ações de neo-nazis portugueses liderados por Mário Machado – líder do movimento de extrema-direita Nova Ordem Social –, e na prisão dele em novembro de 2021.