Após o aumento da tensão na fronteira entre Rússia e Ucrânia, soldados americanos começaram a desembarcar na Romênia, braço da Otan AFP

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, reiterou nesta sexta-feira, 11, ao colega ucraniano, Dmytro Kouleba, o "apoio firme" dos Estados Unidos frente "à uma ameaça cada vez mais forte" de invasão russa.

O secretário de Estado americano afirmou a Kouleba que a Ucrânia tem "o respaldo duradouro e inquebrável dos Estados Unidos para sua soberania e integridade territorial", segundo indicaram seus serviços em um comunicado.

Nesta sexta-feira, 11, um alto funcionário americano informou que Biden falará por telefone com seu contraparte russo, Vladimir Putin, no sábado, a respeito da escalada da crise sobre a Ucrânia.

"Eles vão conversar no sábado de manhã", disse o alto funcionário. O Kremlin gostaria que os líderes conversassem na segunda-feira, mas aceitou a sugestão dos Estados Unidos de dialogarem antes, acrescentou o funcionário.
Vale lembrar que o governo dos Estados Unidos recomendou nesta sexta-feira que seus cidadãos  deixem a Ucrânia "nas próximas 24 a 48 horas". O secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou nesta sexta-feira que a Rússia continuava enviando mais tropas à fronteira e que a invasão pode ocorrer "a qualquer momento".

No mesmo sentido, um dia depois da decisão dos Estados Unidos, a Noruega pediu nesta sexta que os noruegueses deixem a Ucrânia imediatamente "devido a uma situação grave e imprevisível" no país.