Destruição na segunda cidade maior do país, Kharkiv, na UcrâniaSERGEY BOBOK / AFP
"A aviação russa não realizou absolutamente nenhuma missão contra alvos na região de Mariupol", afirmou o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov. "O suposto bombardeio aéreo é uma completa provocação encenada para manter o alvoroço anti-Rússia para a audiência ocidental", acrescentou.
Antes do atentado russo na quarta-feira ao hospital pediátrico Mariupol (leste), outras duas maternidades foram destruídas por bombas na Ucrânia, informou o chefe do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) neste país, Jaime Nadal.
Mariupol "não é a única. Em Zhytomyr (noroeste), a maternidade foi totalmente destruída. Em Saltivsky, na cidade de Kharkiv (nordeste), a maternidade também foi destruída", disse o funcionário em entrevista em vídeo a jornalistas ONU em Nova York.
Ele não soube especificar a origem dos bombardeios ou se causaram vítimas. Existem "69 maternidades e centros pré-natais" na Ucrânia, acrescentou.
Ele disse que, de acordo com o UNFPA, "cerca de 80 mil mulheres grávidas vão dar à luz na Ucrânia nos próximos três meses".
No total, cerca de 240 mil mulheres ficaram grávidas na Ucrânia e que entre 24 de fevereiro, data do início da invasão russa do país, e 7 de março, 4.311 deram à luz, disse.
Em Mariupol, o bombardeio russo contra o hospital pediátrico deixou três mortos, incluindo uma menina, segundo o município desta cidade portuária. O balanço anterior publicado na quarta-feira pelas autoridades falava em 17 feridos.
O ataque a este hospital provocou a indignação das autoridades ucranianas e ocidentais.
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