Magdalena Andersson, primeira-ministra da SuéciaAFP
Durante reunião extraordinária realizada neste domingo, a direção decidiu que o partido "colaboraria em uma candidatura da Suécia à Otan", informaram os social-democratas em um comunicado que manifestava uma mudança em sua posição.
A Finlândia, com 1.300 quilômetros de fronteira com a Rússia, foi a primeira a tomar a iniciativa. A Suécia acompanha o movimento, com receio de virar o único país do Mar Báltico (com exceção da Rússia) fora da aliança liderada pelos Estados Unidos.
No sábado, o presidente finlandês ligou para o colega russo, Vladimir Putin, para informar a decisão.
"Evitar as tensões foi considerado algo importante", afirmou Niinistö, que nos últimos anos teve um contato frequente com presidente russo.
Putin respondeu que o "fim da política tradicional de neutralidade militar seria um erro, pois não há nenhuma ameaça para a segurança da Finlândia", segundo o Kremlin.
De acordo com as pesquisas recentes, mais de 75% dos finlandeses desejam a adesão à Otan, índice três vezes superior ao registrado antes da guerra na Ucrânia.
Na Suécia, o apoio subiu para quase 50%, contra 20% de pessoas contrárias.
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