No momento da invasão, o presidente do Sri Lanka, Gotabaya Rajapaksa, já havia abandonado o localTwiter
Imagens de TV mostraram que os manifestantes arrombaram os portões em outros prédios do governo, como a secretaria presidencial e do Ministério das Finanças. Militares e policiais tentaram impedir as invasões, mas não conseguiram.
O primeiro-ministro Ranil Wickremesinghe convocou uma reunião de emergência dos líderes do partido para discutir a situação e chegar a uma solução rápida. Ele pediu ao presidente para convocar o Parlamento, de acordo com um comunicado. Wickremesinghe também foi transferido para um local seguro.
A polícia do país havia imposto um toque de recolher em Colombo e em outras áreas urbanas da região na noite de sexta-feira, mas revogou a medida neste no sábado em meio a objeções de advogados e políticos da oposição, que a classificaram como ilegal.
A embaixadora dos Estados Unidos no Sri Lanka, Julie Chung, pediu na sexta-feira que as pessoas protestassem pacificamente e que os militares e a polícia "dessem espaço para que eles pudessem se manifestar com segurança''. "O caos e a força não vão consertar a economia ou trazer a estabilidade política que os cingaleses precisam agora'', disse Chung em um tweet.
Crise
Em abril, o Sri Lanka anunciou a suspensão do pagamento de empréstimos estrangeiros devido a uma escassez de divisas. A dívida externa total do país é de US$ 51 bilhões, com previsão de crescimento de mais de US$ 28 bilhões até o final de 2027.
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