O governo da Rússia demonstrou forte apoio à China, em meio a tensões com os Estados Unidos por causa de Taiwan. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, advertiu os EUA contra qualquer medida "provocativa", que possa agravar a situação. Na quinta-feira, 28, o presidente chinês, Xi Jinping, advertiu contra interferência em questões internas do país por Taiwan, durante telefonema com o presidente americano, Joe Biden.
Durante entrevista concedida a repórteres, por telefonema, nesta sexta-feira, 29, Dmitry Peskov, disse que a Rússia apoia firmemente a soberania e a integridade territorial da China. "Nós acreditamos que nenhum outro país tem o direito de colocar isso em dúvida ou adotar qualquer passo provocativo", afirmou Peskov.
O porta-voz advertiu os que são contra medidas "destrutivas", e acrescentou que "tal comportamento na arena internacional pode apenas exacerbar tensões, quando o mundo já está com uma série de problemas regionais e globais".
As relações próximas entre Moscou e Pequim se tornaram ainda mais fortes desde que a Rússia enviou tropas à Ucrânia, em 24 de fevereiro. A China tem se recusado a criticar as ações russas, culpando os EUA e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) por provocar Moscou, e critica as sanções impostas contra a Rússia.
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