Vista da central nuclear de ZaporizhzhiaReprodução

Os Estados Unidos instaram, nesta segunda-feira (29), a Rússia a "garantir o acesso seguro e irrestrito" da missão de inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) à central nuclear de Zaporizhzhia na Ucrânia, a maior da Europa.
"Seguimos acreditando que um fechamento controlado dos reatores de Zaporizhzhia seria a opção mais segura e menos arriscada", disse John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, em coletiva de imprensa.
Washington também pede a Moscou que aceite a criação de uma "zona desmilitarizada" no entrono da usina, que fica no centro-leste do país e para onde se dirige uma missão de inspeção da AIEA, reiterou Kirby.
O diretor-geral da agência, o argentino Rafael Grossi, lidera a missão formada por cerca de dez pessoas para inspecionar a usina ocupada pelo exército russo.
Há meses Grossi reivindica acesso ao complexo energético ucraniano e adverte para "risco real de uma catástrofe nuclear".
A central de Zaporizhzhia, que abriga seis dos 15 reatores ucranianos, foi tomada pelas forças russas em março, pouco depois do início da invasão em 24 de fevereiro.
Kiev e Moscou se acusam de bombardear áreas próximas do complexo nuclear, situado às margens do rio Dnieper, e de colocar em perigo as instalações.