Austrália - Uma jovem de 26 anos ficou gravemente ferida por uma montanha-russa, em Melbourne, Austrália. Ela foi atropelada pelo brinquedo ao tentar pegar o celular que tinha caído sob os trilhos. O acidente aconteceu na tarde do último domingo, 18. Segundo as testemunhas, a mulher foi arrastada por nove metros antes de cair no chão.
De acordo com informações do jornal Daily Mail, Shylah Rodden, de 26 anos, foi socorrida pelos paramédicos e levada para o hospital, onde está em coma por tempo indeterminado. Em entrevista ao Herald Sun, o pai da jovem, Alan Rodden, disse que a filha estava "se arrastando", mas que "vai dar tudo certo". O caso está sendo investigado pela polícia.
Na segunda-feira, 26, as autoridades informaram que o brinquedo, localizado no Melbourne Royal Show, estava a 70 km/h no momento do acidente, que deixou diversas famílias horrorizadas no local. "As lesões são horríveis. Ela está com dano cerebral. Dificilmente há uma coisa que não esteja quebrada", desabafou Alan. Ele relatou que os ferimentos incluem os braços, pernas, costas, pescoço e a pelve da jovem e que não consegue "entender como tanto dano foi feito".
Em depoimento, trabalhadores do parque relataram ter informado a mulher que ela teria o celular de volta. No entanto, a jovem precisaria esperar cerca de 20 minutos para que os funcionários interrompessem o brinquedo e conseguissem coletar o objeto de forma segura. Surpreendentemente, ela invadiu uma área restrita bloqueada por uma cerca de quase dois metros de altura e acessou os trilhos da montanha-russa. Apesar de cercado, o local não conta com câmeras de segurança que pudessem alertar os funcionários do acidente que estava prestes a acontecer.
Imagens chocantes do acidente foram compartilhadas nas redes sociais. Segundo o pai de Shylah, "até os médicos disseram que não viam nada tão ruim há muito tempo". Em entrevista ao Daily Mail australiano, Rodden contou que sua filha sofreu ferimentos que mudaram sua vida. O parque, que tinha sido fechado na ocasião, foi reaberto dois dias após o acidente, nesta terça-feira, 27. A decisão foi comunicada pela porta-voz do local, Katie Scanlan. Ele permanecerá aberto até domingo, dia 2.
"A segurança e o bem-estar de nossos visitantes da feira continuam sendo nossa prioridade número um", afirmou a porta-voz, em nota. Segundo Scanlan, "todos os passeios no local foram submetidos a inspeções rigorosas e passaram por toda a documentação de segurança exigida", mas não comentou se novos procedimentos foram adotados após o caso de Shylah. A família da jovem chamou a reabertura de "vergonhosa".
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