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China usa 71 aviões de combate em exercícios militares próximo a Taiwan

Perspectiva de uma invasão chinesa deixa muitos países ocidentais e os vizinhos em estado de tensão

Taiwan afirma que 47 voos ultrapassaram a zona de defesa de identificação aérea (ADIZ) da ilhaReprodução: redes sociais

A China utilizou 71 aviões de combate no fim de semana, durante exercícios militares ao redor de Taiwan, informou nesta segunda-feira, 26, o ministério da Defesa de Taipé.
Em uma atualização diária publicada pelo ministério, Taiwan afirma que 47 voos ultrapassaram a zona de defesa de identificação aérea (ADIZ) da ilha, o terceiro maior número desde o início dos registros, segundo uma base de dados da AFP.
A nota afirma que seis aviões SU-30, um dos modelos mais avançados da China, participaram nos exercícios.
O Exército Popular de Libertação (EPL) da China afirmou no domingo que efetuou um "exercício de ataque " em resposta a "provocações" — que não explicou — e ao "conluio" entre Estados Unidos e Taiwan.
Taiwan vive sob a ameaça de uma invasão da China, que considera a ilha de governo autônomo parte de seu território e já prometeu retomá-la.
Pequim intensificou a pressão militar, diplomática e econômica sobre Taiwan no governo do presidente Xi Jinping. Os voos que entram na ADIZ de Taiwan representam uma das táticas de pressão mais utilizadas pela China
Em 2022 foram registradas 1.700 incursões na ADIZ taiwanesa com aeronaves militares chinas, contra 969 em 2021 e 146 em 2020. Pequim não divulgou o número de aviões que participaram nas manobras de domingo nem sua localização.
A contagem taiwanesa indica que a maioria dos aviões cruzou a "linha média" do Estreito de Taiwan que separa os dois lados. A ADIZ de Taiwan, que é maior que seu espaço aéreo, se sobrepõe em algumas partes com a da China.
O EPL afirmou que os exercícios de domingo foram "uma resposta firme ao conluio crescente e às provocações das autoridades dos Estados Unidos e de Taiwan".
Pequim não aceita a política do presidente Joe Biden para Taiwan, em particular depois que ele afirmou que Washington defenderia a ilha em caso de ataque da China.
A perspectiva de uma invasão chinesa deixa muitos países ocidentais e os vizinhos da China em estado de tensão.
Xi, o governante mais autoritário da China em décadas, insiste que a "reunificação" de Taiwan não pode ficar para as gerações futuras. A invasão russa da Ucrânia aumentou os temores de que a China tente algo parecido com Taiwan.
O governo dos Estados Unidos aumentou o apoio a Taiwan e o Congresso americano aprovou recentemente um pacote de 10 bilhões de dólares em ajuda militar a Taipé, o que provocou críticas da China.
As tensões atingiram um ponto máximo em agosto, quando a presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, visitou a ilha, o que levou o EPL a organizar um grande exercício militar ao redor da ilha.
Como parte de suas ações contra Taiwan, a China intensificou o uso de seus bombardeiros H-6 com capacidade nuclear nas incursões à ADIZ.
Em uma operação no início do mês, a China enviou 18 aeronaves H-6 ao sudoeste da ADIZ, na maior incursão em apenas um dia registrada até o momento.
 
 
 
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A China utilizou 71 aviões de combate no fim de semana, durante exercícios militares ao redor de Taiwan, informou nesta segunda-feira, 26, o ministério da Defesa de Taipé.
Em uma atualização diária publicada pelo ministério, Taiwan afirma que 47 voos ultrapassaram a zona de defesa de identificação aérea (ADIZ) da ilha, o terceiro maior número desde o início dos registros, segundo uma base de dados da AFP.
A nota afirma que seis aviões SU-30, um dos modelos mais avançados da China, participaram nos exercícios.
O Exército Popular de Libertação (EPL) da China afirmou no domingo que efetuou um "exercício de ataque " em resposta a "provocações" — que não explicou — e ao "conluio" entre Estados Unidos e Taiwan.
Taiwan vive sob a ameaça de uma invasão da China, que considera a ilha de governo autônomo parte de seu território e já prometeu retomá-la.
Pequim intensificou a pressão militar, diplomática e econômica sobre Taiwan no governo do presidente Xi Jinping. Os voos que entram na ADIZ de Taiwan representam uma das táticas de pressão mais utilizadas pela China
Em 2022 foram registradas 1.700 incursões na ADIZ taiwanesa com aeronaves militares chinas, contra 969 em 2021 e 146 em 2020. Pequim não divulgou o número de aviões que participaram nas manobras de domingo nem sua localização.
A contagem taiwanesa indica que a maioria dos aviões cruzou a "linha média" do Estreito de Taiwan que separa os dois lados. A ADIZ de Taiwan, que é maior que seu espaço aéreo, se sobrepõe em algumas partes com a da China.
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Pequim não aceita a política do presidente Joe Biden para Taiwan, em particular depois que ele afirmou que Washington defenderia a ilha em caso de ataque da China.
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Xi, o governante mais autoritário da China em décadas, insiste que a "reunificação" de Taiwan não pode ficar para as gerações futuras. A invasão russa da Ucrânia aumentou os temores de que a China tente algo parecido com Taiwan.
O governo dos Estados Unidos aumentou o apoio a Taiwan e o Congresso americano aprovou recentemente um pacote de 10 bilhões de dólares em ajuda militar a Taipé, o que provocou críticas da China.
As tensões atingiram um ponto máximo em agosto, quando a presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, visitou a ilha, o que levou o EPL a organizar um grande exercício militar ao redor da ilha.
Como parte de suas ações contra Taiwan, a China intensificou o uso de seus bombardeiros H-6 com capacidade nuclear nas incursões à ADIZ.
Em uma operação no início do mês, a China enviou 18 aeronaves H-6 ao sudoeste da ADIZ, na maior incursão em apenas um dia registrada até o momento.
 
 
 
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