Muitos países da UE têm um excedente de vacinas de mRNA, especialmente a produzida pela BioNTech/PfizerThomas Kienzle/AFP

A União Europeia anunciou nesta terça-feira, 3, que está disposta a enviar vacinas contra a covid-19 para a China, que vive uma onda de casos sem precedentes após o fim de restrições sanitárias.
Dana Spinant, porta-voz da Comissão Europeia, declarou que, meses atrás, o bloco propôs fornecer imunizantes e formação técnica à China e que a "oferta continua de pé".
Outro porta-voz, Tim McPhie, acrescentou que a comissária de Saúde da UE, Stella Kyriakides, "estendeu a mão e já fez essa oferta [de vacinas] às autoridades chinesas", mas que "dependerá da reação" de Pequim.
A UE estuda adotar uma resposta coordenada para os passageiros vindos da China, depois que vários Estados, entre eles França, Itália e Espanha, impuseram teste obrigatório de covid.
Muitos países da UE têm um excedente de vacinas de mRNA, especialmente a produzida pela BioNTech/Pfizer. Segundo diversos estudos científicos, estas são mais eficazes contra formas graves da doença do que as desenvolvidas e usadas pela China.