Clelia Ditano, de 25 anos, não percebeu que o elevador não estava no andar e caiu cerca de 15 metrosReprodução / Instagram

Uma jovem italiana morreu após cair no poço do elevador do prédio em que morava, em Fasano, na Itália, nesta segunda-feira (1º). Clelia Ditano, de 25 anos, saia de casa, no quarto andar, quando as portas se abriram e ela não percebeu que o elevador não estava no mesmo nível.
Segundo a mídia italiana, Clelia havia saído com os amigos quando subiu, por volta da meia-noite, para deixar alguns pertences em casa. Ela saiu novamente para voltar a conversar com os companheiros, que a esperavam fora do prédio, mas não percebeu que o elevador não estava mais em seu andar e caiu a uma altura de cerca de 15 metros. A jovem morreu na mesma hora em que atingiu o teto do elevador, que estava parado no primeiro andar. 
Os amigos que estavam esperando a volta da jovem não perceberam o acidente e, achando que ela não voltaria, foram embora. Já de manhã, um dos vizinhos tentou usar o elevador quando percebeu que ele estava quebrado. Mais tarde, Giusy, mãe de Clelia, que vive em uma cadeira de rodas devido a uma doença, viu que as portas do elevador estavam abertas sem ele no andar e chamou o marido.
Foi então que Giuseppe Ditano, preocupado com a filha que não havia voltado para casa, ligou para o telefone de Clelia e ouviu o toque vindo do poço do elevador. Ele logo entrou em contato com o setor de manutenção do prédio, mas também resolveu iluminar o local com a lanterna, onde viu o corpo da jovem.
Os bombeiros foram acionados, mas a jovem já estava morta quando chegaram. A polícia, também chamada, realizou as investigações necessárias para reconstituir a dinâmica dos acontecimentos. Os pais de Clelia e a empresa responsável pela manutenção do elevador foram ouvidos.
"Isso nunca tinha acontecido antes. Apenas pequenos problemas com a porta que às vezes não fechava ou com o botão de chamada que às vezes precisava ser pressionado com mais força do que o normal. A administradora do condomínio cuidou da questão da manutenção. A polícia ouviu eles e alguns trabalhadores da empresa de elevadores. Parece que o sistema foi inspecionado recentemente, em abril, e nenhum problema crítico foi relatado", relatou Giuseppe, pai de Clelia ao jornal italiano Il Messaggero.