Comício de Trump FOI interrompido após sons de tiros, na PensilvâniaAFP

Estados Unidos - O FBI identificou o criminoso que tentou matar o ex-presidente Donald Trump neste sábado, 13, como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos. Segundo o órgão de investigação dos EUA, o atirador vivia no distrito de Bethel Park, na Pensilvânia.
Crooks foi morto após atirar contra o ex-presidente. As autoridades afirmaram que coletaram amostras de DNA para identificá-lo. Ele morava a cerca de 70 km do local do atentado, e estava registrado no sistema eleitoral do estado como republicano.
De acordo com o serviço secreto, ele atirou do telhado de uma fábrica a mais de 130 metros do palco do Butler Farm Show, evento realizado há mais de 70 anos. Um dos tiros acertou de raspão a orelha de Trump, que foi então protegido por seus guarda-costas. O magnata foi encaminhado ao hospital, mas já recebeu alta. 
Os disparos também provocaram a morte de um homem que acompanhava o comício. Além disso, outros dois espectadores, também do sexo masculino, foram socorridos em estado grave e encaminhados ao hospital. Todas as vítimas são adultas, segundo as informações do FBI. 
A polícia recuperou um fuzil AR-15 semiautomático no local do atentado, segundo a Associated Press. As autoridades acreditam que o atirador agiu sozinho. Ainda assim, a investigação tentará identificar se outras pessoas estão envolvidas no crime. O FBI afirmou que a motivação do atentado contra o ex-presidente ainda é desconhecida.
O Serviço Secreto dos EUA também disse que Trump está seguro e que medidas de proteção foram implementadas ao seu redor. Durante a madrugada deste domingo, 14, o espaço aéreo da cidade onde morava o atirador foi fechado por razões de segurança.