Ismail HaniyehFoto: Reprodução/Internet

O braço armado do movimento islamista palestino Hamas afirmou nesta quarta-feira, 31, que o "assassinato" em Teerã de seu líder político, Ismail Haniyeh, terá "consequências enormes para toda a região".

"Este assassinato (...) leva a guerra para outro nível e terá consequências enormes em toda a região", afirma um comunicado divulgado pelas Brigadas Ezzedine Al Qassam, cujos membros travam combates violentos com o Exército de Israel na Faixa de Gaza desde o início da guerra, em 7 de outubro.
"O irmão, o líder, o mujahedin Ismail Haniyeh, líder do movimento, morreu em um ataque sionista contra sua residência em Teerã depois de comparecer à cerimônia de posse do novo presidente iraniano", afirmou o movimento palestino em um comunicado.
No exílio entre a Turquia e o Catar, o líder do grupo islamista, 61 anos, viajou para Teerã para assistir na terça-feira (30) à cerimônia de posse do novo presidente do Irã, Masud Pezeshkian.

"A República Islâmica do Irã defenderá sua integridade territorial, sua honra, seu orgulho e sua dignidade, e fará com que os terroristas invasores lamentem sua ação covarde", escreveu Pezeshkian na rede social X, em uma mensagem na qual chamou Haniyeh de "líder corajoso".

A Guarda Revolucionária do Irã afirmou em um comunicado que o ataque contra a residência matou Haniyeh e um de seus seguranças.

A origem do ataque ainda não foi determinada, mas está sendo investigada, acrescentou a força de segurança em um comunicado. Segundo a agência de notícias Fars, Hanueyh foi "assassinado por um projétil aéreo". O Exército israelense não comentou as notícias sobre a morte do líder do Hamas.