Donald TrumpJim Watson/AFP

O governo dos Estados Unidos reforçou, nesta quarta-feira (3), o pedido para que cidadãos americanos deixem imediatamente a Venezuela e evitem viajar ao país. O Departamento de Estado afirma que há alto risco de detenção ilegal de norte-americanos, além de criminalidade, instabilidade interna e colapso na infraestrutura de saúde.
O alerta ocorre em meio à crescente tensão entre Washington e Caracas. No fim de semana, Donald Trump já havia orientado companhias aéreas a tratarem o espaço aéreo venezuelano como fechado, após a Administração Federal de Aviação citar aumento da atividade militar na região. A recomendação levou diversas empresas a suspender voos, o que motivou o governo de Nicolás Maduro a revogar licenças de seis companhias.
Trump também sinalizou que ofensivas terrestres contra alvos ligados ao narcotráfico na América Latina devem começar “muito em breve”. Desde agosto, forças americanas destruíram embarcações suspeitas no Caribe e no Pacífico, ações que já resultaram em dezenas de mortes. Paralelamente, os EUA ampliaram a presença militar no entorno da Venezuela, enquanto a Rússia afirma estar pronta para apoiar Caracas na disputa.