Por clarissa.sardenberg

Síria - Pelo menos 2.658 pessoas morreram em março na Síria, um mês no qual esteve vigente um cessar-fogo entre o governo e a oposição, o que representa um número bastante inferior ao registrado em fevereiro, quando houve 4.802 mortes, informou nesta sexta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG precisou que a apuração de mortos do mês passado inclui 588 civis, dos quais 125 eram menores de idade e 89 mulheres.

A maioria dos civis, 223, morreram por bombardeios da aviação russa e síria, enquanto 90 morreram pela artilharia do regime, 28, por torturas em prisões governamentais, cinco por falta de comida e alimentos e 13 por ataques da coalizão internacional.

Mesquita destruída por bombardeio da forças do presidente Bachar Al Assad em Duma%2C na Síria EFE

Além disso, 67 civis perderam a vida por foguetes e disparos de franco-atiradores da Frente al Nusra (filial síria da Al Qaeda) e de outros grupos opositores; sete foram assassinados pela ramo da Al Qaeda e outras facções islâmicas e 38 foram executados extrajudicialmente pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

Com relação ao resto dos civis, 45 morreram por disparos da artilharia e franco-atiradores do EI; 60 em atentados perpetrados com artefatos e por suicidas com cinturões de explosivos; 11 por disparos da guarda fronteiriça turca; e um por fogo das forças de segurança jordanianas na fronteira.

Por outro lado, no grupo opositor, pelo menos 376 combatentes de facções rebeldes e islâmicas e soldados das forças curdo-sírias pereceram em março, assim como dois desertores do regime.

Além disso, pelo menos 854 membros estrangeiros do EI, a Frente al Nusra e do radical Exército dos Emigrantes e os seguidores perderam a vida.

Nas fileiras governamentais, houve 414 baixas das forças regulares, 13 do grupo xiita libanês Hezbollah, 335 guerrilheiros de milícias pró-governo sírias e 65 milicianos xiitas estrangeiros.

A estas vítimas mortais se somam 11 pessoas de identidade desconhecida.

A Síria é palco de um cessar-fogo entre o Executivo de Damasco e a Comissão Suprema para as Negociações (CSN) desde 27 de fevereiro, do que estão excluídos o EI e a Frente al Nusra.

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