Rio - O Instituto Igarapé e a Fundação SecDev lançaram o e-book "Empoderamento aberto: dos protestos digitais à guerra cibernética". A obra reúne nove estudos sobre “a ampliação do poder de ação social político e econômico possibilitada pela revolução digital”. As pesquisas incluem os casos da Argentina, Brasil, Colômbia, El Salvador e México.
O livro revela novos modos de crimes praticados na internet na América Latina, onde gangues de narcotraficantes usam plataformas virtuais para organizar e divulgar suas atividades, recrutar membros, intimidar autoridades e cidadãos, extorquir dinheiro e contratar matadores de aluguel. A edição também se atém sobre as formas pelas quais os usuários da internet estão encontrando voz e ganhando autonomia.
“Esse novo cenário traz profundas implicações para a governança, a segurança e o bem-estar econômico, tanto no contexto real quanto no virtual. A Internet redefine fundamentalmente as fronteiras do que é considerado legítimo e ilegítimo ou legal e ilegal, e o que constitui uma ação civil ou não civil”, analisa Robert Muggah, diretor de Pesquisa do Instituto Igarapé e especialistas em segurança e governança cibernética.
Também participou da elaboração do livro, que é em inglês, Rafal Rohozinski, da Fundação SecDev.