Washington - Termina nesta quinta-feira a Convenção Nacional Democrata, com o esperado discurso da agora candidata oficial do partido, Hillary Clinton. A ex-secretária terá, a partir desta sexta-feira, árduo caminho para derrotar o republicano Donald Trump. Mas, além dos dois, coadjuvantes podem roubar votos: são os ‘nanicos’, que se apresentam como alternativa para o altíssimo número de indecisos. Dois se destacam no emaranhado de ‘políticos de segunda’.

A primeira opção é o ex-governador do Novo México Gary Johnson, pelo Partido Libertário. Ele é dono de empresa legal de distribuição de maconha e milita pela legalização da erva. Sua plataforma também prega reduzir o gasto geral do Estado em 25%. Ele chegou a somar 9% de intenção de voto.
Outra candidata, que acumula 3% nas pesquisas, é Jill Stein, médica do Partido Verde. Ela advoga contra a discriminação racial e promete respeitar os direitos das minorias. Jill também prioriza as questões ecológicas, como mudanças climáticas e aquecimento global.

De volta às brigas entre os cachorros grandes, ontem Donald Trump ‘pediu’ que a Rússia obtenha e divulgue os 30 mil e-mails oficiais que desapareceram do servidor privado que sua adversária nas eleições, a democrata Hillary Clinton, usou enquanto era secretária de Estado do país. “Rússia, se você está ouvindo, espero que possa encontrar os 30 mil e-mails desaparecidos (de Hillary). Acho que você seria amplamente recompensada pela nossa imprensa.”
O controverso empresário se referia aos 33 mil e-mails que a candidata democrata supostamente apagou da conta que usou quando era secretária de Estado e que, contrariando as normas, armazenou em servidor privado, sem deixar cópias nos servidores do governo.
A Rússia foi acusada pelo Partido Democrata de ter sido a responsável pelo vazamento do último fim de semana de e-mails do Comitê Nacional com a intenção de influenciar no resultado do pleito de novembro. “Putin sabe o que faz”, disse Trump, praticamente encorajando que a Rússia use a ciberespionagem contra Hillary.