Vaticano - Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro surpreendeu o mundo nesta segunda-feira ao deixar o país, cuja crise política e social se acirrou nos últimos dias, para se encontrar a portas fechadas com o Papa. “Francisco desejou continuar oferecendo sua contribuição a favor da institucionalidade do país”, explicou o Vaticano em nota.
A Santa Sé também afirmou que o Papa “pediu que seja empreendido com coragem o caminho do diálogo sincero e construtivo para aliviar o sofrimento das pessoas e promover um clima de renovada coesão que permita olhar com esperança ao futuro da nação”.
As tensões no país bolivariano ganham o mundo. A organização Human Rights Watch pediu ontem forte pressão internacional para que Maduro tome medidas imediatas para lidar com a profunda crise humanitária. “O governo mostra mais contundência em negá-la do que em trabalhar para resolvê-la”, disse o diretor para as Américas, José Miguel Vivanco.
No fim de semana, o Congresso aprovou moção em que acusa Maduro de dar um golpe de Estado. O Supremo do país, pró-governo, suspendeu o processo do referendo que pediria a saída do presidente.