Depois da Grécia, Obama vai visitar a Alemanha, onde se encontrará com a chanceler Angela Merkel. Durante esta escala em Berlim, também deve ver o presidente francês, François Hollande, a primeira-ministra britânica, Theresa May, e o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi. A viagem de Obama deve terminar no fim de semana no Peru, onde vai participar do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), onde espera conversar com o presidente chinês, Xi Jinping.
A visita de Obama "é construtiva, em muitos aspectos, ela vai ajudar a avançar na direção de uma solução viável e justa para a dívida grega", declarou o porta-voz do Governo grego, Dimitris Tzanakopoulos, em uma entrevista ao jornal pró-governamental Avghi. Ele ressaltou que a "visita ocorre em um período crucial", em meio à crise migratória e enquanto o Chipre continua dividido.
Sujeita a medidas de austeridade draconianas, a Grécia luta para emergir da recessão, apesar de uma melhora nas suas finanças. "Para que as reformas resultem em mudanças duráveis, as pessoas precisam de esperança", disse Obama em uma entrevista ao jornal grego Kathimerini. Ele prometeu continuar a instar os credores da Grécia a "tomar as medidas necessárias, nomeadamente a redução da dívida, para que o país possa retornar ao crescimento econômico robusto".