Por rafael.nascimento
Beirute, 5 dez (EFE).- Pelo menos 643 pessoas morreram em Aleppo, no norte da Síria, desde o início da ofensiva do Exército e seus aliados contra a parte leste da cidade, controlada pelos opositores, em 15 de novembro, informou nesta segunda-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Desses mortos, pelo menos 559 perderam a vida pelos ataques aéreos e de artilharia contra os distritos orientais da população: 324 eram civis, entre eles 44 menores e 22 mulheres, enquanto 235 eram combatentes de facções rebeldes e islâmicas, dos quais seis eram líderes.
Moradores tentam encontrar pertences após bombardeio do exército sírio em Aleppo Reuters

Por outro lado, pelo menos 73 civis -que incluem 29 menores e seis mulheres- morreram pelo impacto de projéteis lançados pelos grupos armados opositores contra áreas em poder das autoridades no oeste.

A estas vítimas mortais se somam outros nove cidadãos que faleceram pela queda de projéteis disparados pelas facções islâmicas e insurgentes contra o distrito de Al Sheikh Maqsud, em mãos das Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada curdo-árabe.

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Nesse bairro, também morreram pelo mesmo motivo dois membros das chamadas Forças de Proteção al Yuhaira, que é um corpo paramilitar que atua nas zonas sob o domínio dos soldados curdos.
Esta apuração não inclui as baixas dentro das fileiras do Exército sírio e de seus aliados. Nas últimas semanas, as forças armadas avançaram pelo leste de Aleppo, onde tomaram o controle de vários bairros.