Por thiago.antunes
Moscou - Já está pronto o projeto-piloto da sonda russa que promete pôr fim a uma polêmica de quase 50 anos: o homem pisou mesmo na Lua ou foi encenação hollywoodiana?
Vitaly Egorov, blogueiro líder da empreitada, informou ontem que o documento-mestre com especificações da sonda foi entregue aos cientistas voluntários da missão. A expectativa é lançar o satélite em 2019.
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Em outubro do ano passado Egorov anunciou o lançamento da campanha de financiamento coletivo visando a construir um microssatélite que fosse enviado à Lua para obter imagens de alta qualidade da sua superfície, inclusive dos lugares onde pousaram as expedições do programa Apollo. A missão está orçada em 20 milhões de dólares.
Uma das fotos tiradas na Lua mostra Buzz Aldrin minutos depois de sair do módulo Eagle%2C em 1969Nasa

Em particular, segundo estava previsto, a sonda vai ser equipada com um motor de foguete ‘comum’ russo. Além disso, os engenheiros continuam planejando usar um telescópio bastante potente, bem como uma câmera para obter fotos de alta qualidade da superfície lunar.

Cada pixel nas imagens do satélite ‘popular’ russo corresponderá a apenas 25 centímetros de chão, mesmo se a sonda estiver bastante afastada. Tal qualidade ultrapassa a da sonda LRO, da Nasa, e permitirá observar todos os vestígios da expedição Apollo. Se as fotos forem tiradas de órbitas ainda mais próximas da Lua, terão ainda maior qualidade.
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São considerados dois modos de enviar a sonda: através da sua instalação em órbita geoestacionária ou na chamada órbita de travessia. Ambas as variantes exigem apoio financeiro tanto do Estado, como das agências espaciais estrangeiras.
Quando a sonda ‘popular’ atingir a órbita da Lua, ela começará a circular em torno do nosso satélite, podendo permanecer lá bastante tempo sem gastar muito combustível. A sonda voará sobre o Polo Norte e o Polo Sul.