Diversas instituições e governos anunciaram que enviariam diversos tipos de ajuda que, mesmo constantes, não foram suficientes para dar condições dignas de vida a todos aqueles que foram afetados pelo tremor.
Uma das instituições que ajuda o povo haitiano há sete anos é a Caritas Italia, entidade gerida pela Igreja Católica, e que divulgou nesta quarta-feira um relatório sobre a pobreza no mundo que tem como foco o Haiti.
Segundo a instituição, em documento enviado à "Rádio Vaticana", "até agora foram financiados 250 projetos de solidariedade, num montante de quase 24 milhões de euros e em diversos âmbitos: ajudas imediatas, reconstrução, socioeconômico, hídrico-sanitário, animação-formação- instrução. A maior parte dos projetos foi implementada nas áreas atingidas pelo sisma (oeste e sudeste da ilha), mas também em todas as 10 dioceses do país".
Além de tentar se recuperar do terremoto de 2010, o Haiti precisou enfrentar outra catástrofe climática em 2016. Em outubro, a passagem do furacão Matthew matou mais de mil pessoas e afetou mais de dois milhões, segundo dados das Nações Unidas.