Por luana.benedito
Estados Unidos - A Casa Branca "aconselhou" a assessora da Casa Branca Kellyanne Conway, após ela promover a linha de moda de Ivanka Trump, filha do presidente Donald Trump, durante uma entrevista na televisão dos Estados Unidos. O presidente do Comitê de Monitoramento da Câmara dos Representantes, Jason Chaffetz, porém, disse que isso não é o suficiente. Chaffetz disse que o comportamento da assessora foi "errado, errado, errado, claramente ultrapassou o limite, inaceitável".
Um deputado republicano de Utah, Chaffetz disse que se unirá ao líder democrata no comitê, Elijah Cummings, para pedir ao Escritório de Ética do Governo para apurar o caso. Chaffetz também disse que escreverá uma carta formal à Casa Branca para demonstrar sua irritação.

Na avaliação do deputado, a declaração do porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, de que a assessora foi "aconselhada" não é o suficiente. "É preciso lidar com isso", afirmou Chaffetz em entrevista à Associated Press.

A questão ética começou na quarta-feira com o próprio presidente Em reação à notícia de que uma loja de departamentos desistiu da linha de roupas e acessórios de Ivanka, Trump escreveu no Twitter em sua conta pessoal e na da presidência que a filha havia sido tratada de maneira "tão injusta" pela loja Nordstrom. Ivanka não tem função na Casa Branca, mas o marido dela, Jared Kushner, é um dos assessores mais próximos de Trump.

Publicidade
Em entrevista na manhã desta quinta-feira na Fox News, Conway pediu às pessoas que "comprem as coisas da Ivanka", dizendo que fazia "um comercial grátis aqui".
Trump e o vice-presidente Mike Pence não estão sujeitos às regulações éticas e às leis para empregados federais. Conway, porém, está. Entre elas, está determinado que um funcionário federal americano não pode declarar apoio a qualquer produto, serviço ou empresa