Washington - Os Estados Unidos ordenaram o envio de 400 membros da Infantaria da Marinha e das forças especiais dos Rangers para a Síria, para tomar posições antes do início da ofensiva sobre Al Raqqa, principal bastião do Estado Islâmico (EI), confirmou nesta quinta-feira o Pentágono.
Esses soldados começaram a se posicionar na Síria, elevando o papel militar dos EUA na guerra civil do país árabe, indicou hoje o coronel John Dorrian, porta-voz da missão americana contra o EI no Iraque e na Síria.
Em uma audiência no Senado dos EUA, o chefe do Comando Central, encarregado das operações no Oriente Médio, o general Joseph Votel, confirmou o envio destes soldados.
Votel disse no Comitê das Forças Armadas do Senado que a medida está pensada para dar apoio de artilharia, realizar operações de missão avançada e assegurar-se que o progresso em direção a Al Raqqa não perca força.
Os membros da Infantaria da Marinha e dos Rangers que chegarão à Síria se somam a cerca de 500 soldados de forças especiais já no terreno e representam uma primeira escalada na postura militar dos Estados Unidos nesse país desde que Donald Trump chegou à presidência em janeiro.