Por lucas.cardoso

Rio - O número de mortos e desaparecidos continua a crescer no Peru devido às fortes chuvas que o país vem enfrentando desde o começo do ano. Até a última quinta-feira, 62 pessoas morreram, 12 delas nos últimos 3 dias, confirmou o porta-voz do Centro de Operações de Emergência Nacional (Coen), o general Jorge Chávez.

Em entrevista à emissora de televisão peruana "Canal N", Chávez disse que as mortes aconteceram principalmente por deslizamentos, cheia de rios, como a dos Rimac e Huaycoloro, e várias inundações desde a costa norte do país até a sua capital, Lima.

País pretende desistir de sediar jogos pan-americanos de 2019Reprodução Internet

Segundo o Instituto Nacional de Defesa Civil, até o início deste mês, as tempestades, causadas pelo fenômeno chamado "el niño costero", haviam matado 43 pessoas e afetado mais de 540 mil peruanos em 24 regiões do país.

Além das mortes, milhares de casas, plantações, prédios, pontes, estradas e avenidas foram danificados pelos deslizamentos e pela forte correnteza das enchentes, repleta de lama, rochas e detritos.

Ao menos 12 mil casas foram destruídas, de acordo com as autoridades locais. Um dos casos mais impressionantes e chocantes, que foi gravado pela câmera de um celular, foi o de uma mulher de 31 anos no norte do país que conseguiu se salvar de um deslizamento de terra, emergindo da lama e conseguindo chegar até um terreno seguro escalando os pedaços de maneira e outros detritos que haviam sido levados pelas chuvas.

Evangelina Chamorro Diaz conseguiu pedir ajuda e foi levada para um hospital da região, onde passa bem. De acordo com Chávez, o período de chuvas no Peru começou em dezembro do ano passado e deve ir até o fim de abril devido às altas temperaturas do litoral norte.

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