Londres - A Scotland Yard, polícia metropolitana de Londres, confirmou a morte de quatro pessoas, no início da tarde desta quarta-feira, após ataque terrorista ao Parlamento britânico. De acordo com a força, o número inclui o policial esfaqueado, uma mulher, um homem que foi atropelado e o próprio agressor. Ao menos 20 pessoas ficaram feridas.
A Scotland Yard trata o incidente como um ataque terrorista. As suspeitas de que a ação tenha motivação terrorista só será afastada após o termino das investigaçõe, informou a polícia. Apenas um homem teria realizado o ataque.
Na ação, um carro que passava pela Ponte de Westminster atropelou pedestres. Em seguida, o homem que estava ao volante abandonou o carro e, enquanto avançava em direção ao Parlamento, atacou um policial com uma faca. Relatos registrados pela BBC indicam que os disparos que atingiram o agressor foram ouvidos na sequência.
"Os policiais, incluindo policiais armados, permanecem no local e estamos tratando isto como um incidente terrorista até que tenhamos informações contrárias", disse a polícia em comunicado.
A premiê inglesa, Theresa May, que estava no Parlamento, precisou ser retirada às pressas do local.
Solidariedade
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou que "mesmo que as circunstâncias deste ato devem ser ainda esclarecidas com precisão, confirmo em nome da Alemanha e de seus cidadãos a nossa luta contra qualquer forma de terrorismo é firme e decidida ao lado da Grã Bretanha". Merkel ainda acrescentou que "nestas horas, somos solidários com nossos amigos britânicos e com todas as pessoas de Londres.
- Ato terrorista próximo ao Parlamento em Londres deixa um morto e vários feridos
- Trump enfatiza a premiê do Canadá importância da proteção contra terroristas
- 'Nenhum povo é criminoso e nenhuma religião é terrorista', diz Papa
- Muralha de vidro cercará a Torre Eiffel contra terror
- Alemanha detém dois suspeitos de planejarem ataque terrorista
- Museu do Louvre reabre após ataque terrorista contra militares
Já a Casa Branca se manifestou através do porta-voz do governo de Donald Trump, Sean Spicer. O representante confirmou que o presidente conversou por telefone com a premier Theresa May e reafirmou a crença dos norte-americanos de que esse foi um "ato terrorista".
O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, também se manifestou condenando "este horrível ato de violência perpetrado por indivíduos com problemas ou terroristas".
O premier francês, Bernard Cazeneuve, também se manifestou e expressou "solidariedade" aos britânicos neste momento "terrível" e disse que todos os franceses estão "prestando apoio" ao país.
Com informações da ANSA