Por karilayn.areias

Rio - Uma nota manuscrita de apoio ao Estado Islâmico foi encontrada perto do corpo do autor do atentando na Avenida des Champs Elysées, em Paris, que na quinta-feira à noite custou a vida de um policial. Investigadores estão analisando essa e outras provas, como várias outras armas encontradas dentro do carro usado no ataque, logo reivindicado pelo EI.

Ponto onde houve o ataque recebeu flores durante o dia de ontemEFE/CHRISTOPHE PETIT TESSON

Karim Cheurfi, francês de 39 anos, atirou com um fuzil contra furgão da Polícia, provocando a morte do agente Xavier Jugelé, 37, antes de fugir a pé, abrindo fogo também contra outros policiais, dois dos quais ficaram feridos, antes de ser abatido. O governo de Paris organizará na próxima semana homenagem a Jugelé.

O atentado não alterou as intenções de voto — pelo menos é o que revela pesquisa apurada ontem. O socioliberal Emmanuel Macron, com 24%, e a ultradireitista Marine Le Pen, com 22%, permanecem à frente e caminham para disputar o segundo turno, apesar do empate técnico com o conservador François Fillon e o esquerdista Jean-Luc Mélenchon (19%).

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