Rio - Uma nota manuscrita de apoio ao Estado Islâmico foi encontrada perto do corpo do autor do atentando na Avenida des Champs Elysées, em Paris, que na quinta-feira à noite custou a vida de um policial. Investigadores estão analisando essa e outras provas, como várias outras armas encontradas dentro do carro usado no ataque, logo reivindicado pelo EI.
Karim Cheurfi, francês de 39 anos, atirou com um fuzil contra furgão da Polícia, provocando a morte do agente Xavier Jugelé, 37, antes de fugir a pé, abrindo fogo também contra outros policiais, dois dos quais ficaram feridos, antes de ser abatido. O governo de Paris organizará na próxima semana homenagem a Jugelé.
O atentado não alterou as intenções de voto — pelo menos é o que revela pesquisa apurada ontem. O socioliberal Emmanuel Macron, com 24%, e a ultradireitista Marine Le Pen, com 22%, permanecem à frente e caminham para disputar o segundo turno, apesar do empate técnico com o conservador François Fillon e o esquerdista Jean-Luc Mélenchon (19%).