Estados Unidos - O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira estar disposto a se reunir com o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, em meio à escalada de tensão com Pyongyang por conta dos testes de mísseis e do programa nuclear do país.
“Se isto ocorrer, será sob as circunstâncias adequadas, é claro”, disse Trump sobre uma possível reunião com Kim, em entrevista à agência Bloomberg, um dia depois de reconhecer que não excluía nenhuma opção militar para responder às “provocações do regime norte-coreano”.
Trump disse que ficaria “honrado” por se reunir com o líder Kim Jong-Un. “Muitos políticos nunca diriam isso, mas eu estou dizendo”, sublinhou.
Trump, que completou na semana passada 100 dias como presidente, tem insistido que prefere uma solução diplomática com Pyongyang e expressou confiança na mediação do presidente chinês, Xi Jinping, para acalmar as tensões.
As palavras de Donald Trump ocorrem no dia em que o regime norte-coreano assegurou que impulsionará “à velocidade máxima” seu programa nuclear, em resposta à crescente pressão de Washington.
Marchas contra políticas migratórias
Sindicatos de trabalhadores e grupos de direitos humanos fizeram manifestações de protestos neste 1º de maio nos Estados Unidos contra as políticas de imigração do presidente Donald Trump e a sua promessa de intensificar as deportações. Ativistas disseram que o objetivo era fazer as maiores demostrações de apoio aos direitos imigratórios desde que Trump assumiu o poder, em 20 de janeiro.
Manifestantes marcharam em Nova York e se reuniram em frente aos escritórios dos bancos Wells Fargo e JPMorgan Chase. Doze foram presos. As duas instituições foram alvo de protestos por causa de suas relações com empresas que construíram ou gerenciam centros de detenção de imigrantes para o governo, de acordo com Jose Lopez, co-diretor do movimento Make the Road New York. “Este vai ser o primeiro de muitos ataques contra essas corporações, até que elas parem de trabalhar com esse governo”, disse Lopez.