Cuba - O governo de Cuba denunciou uma "operação internacional" contra a Venezuela, repudiou as sanções "insólitas" e "arbitrárias" impostas pelos Estados Unidos ao presidente Nicolás Maduro e reiterou sua "inquebrantável" solidariedade com o povo e o Executivo do país sul-americano.
- EUA sancionam Maduro por ruptura da ordem constitucional na Venezuela
- Procuradora-geral da Venezuela não reconhece constituinte de Maduro
- Rússia critica comunidade internacional por pressão sobre a Venezuela
- Venezuela: votação de Constituinte é marcada por mortes e confrontos
- Brasil critica Maduro e pede suspensão da Constituinte
Em uma declaração emitida nesta terça, o Ministério de Relações Exteriores de Cuba acusa o governo dos EUA de impor ao presidente venezuelano sanções "insólitas, que violam o Direito Internacional e arbitrárias".
Segundo o governo cubano, está em andamento uma "bem arquitetada operação internacional", dirigida pelos EUA e com apoio do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, com o objetivo de "silenciar a voz do povo venezuelano, não reconhecer sua vontade" e "forçá-lo a se render através de ataques e sanções econômicas".
"Conhecemos bem todas essas práticas intervencionistas. Eles acreditam que assim conseguirão fazer com que o povo se submeta a uma oposição marionete, que eles mesmos financiaram e que agora promete fazer o país explodir", acrescentou o governo cubano na declaração.
Além disso, Havana opinou que "os que pretendem derrubar a Revolução Bolivariana e Chavista por vias inconstitucionais, violentas e golpistas assumirão uma séria responsabilidade perante a história".