Washington - Altos funcionários da administração do presidente Donald Trump insistiram nesta quinta-feira que os Estados Unidos estão prontos para responder a qualquer ataque da Coreia do Norte, depois que um assessor do chefe de Estado rejeitou versões sobre uma "opção militar".
O secretário de Defesa, Jim Mattis, e o chefe da diplomacia, Rex Tillerson, tentam pressionar Pyongyang para que interrompa seu programa nuclear e aceite negociar, embora a possibilidade de ação militar não esteja descartada.
Mas esta estratégia foi parcialmente minada nesta quarta-feira pelo chefe de estratégia de Trump, Steve Bannon, que declarou a um veículo de imprensa que "não há uma solução militar" para o tema norte-coreano.
Um dia depois, Mattis e Tillerson foram questionados sobre as declarações de Bannon durante uma coletiva de imprensa conjunta com seus homólogos japoneses no Departamento de Estado.
"Não quero fazer comentários sobre as declarações de Bannon nesta entrevista. Acho que está muito claro para nós qual é a nossa política e a posição em relação à Coreia do Norte", disse Tillerson. "Nossa posição foi aprovada pelo presidente". Pyongyang terá um "futuro desolador" se não negociar, advertiu.
"Em estreita colaboração com nossos aliados, haverá fortes consequências militares se a RPDC (República Popular da Coreia) iniciar as hostilidades", concordou o chefe do Pentágono.