Por thiago.antunes

Las Vegas - Três dias depois de Stephen Paddock, um americano de 64 anos, matar 58 pessoas e ferir mais de 500 no Centro de Las Vegas, o presidente Donald Trump e sua mulher, Melania, foram à cidade e visitaram um hospital e um centro de comando da polícia para conversar com vítimas e socorristas. Questionado sobre a facilidade para obter fuzis de assalto e outros armamentos de grande porte nos Estados Unidos, Trump mais uma vez evitou a questão: "não vamos falar de armas hoje".

É grande a pressão nos Estados Unidos para rever a Constituição, cuja interpretação garante o direito de qualquer cidadão de portar armas. Alguns estados nem sequer checam antecedentes criminais. Não à toa, apesar de registrar média de homicídios inferior à do Brasil, o solo americano concentra um terço dos massacres por armas de fogo de todo o mundo. É o povo mais armado do planeta.

"Os EUA estão de luto", disse o presidente. "Vimos aqui uma valentia tremenda, a polícia, incrível, as pessoas, incríveis. Quero agradecer a todos. Vocês são uma inspiração."

Com a Agência France-Presse

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