Lisboa - As chuvas e os ventos ajudaram os bombeiros a controlarem os principais incêndios em Portugal nas últimas horas. O número de vítimas, até o momento, subiu para 36 e há sete desaparecidos. Uma balanço dos serviços de Defesa Civil apontou que pelo menos 15 incêndios considerados “importantes” foram controlados e acrescentou que cerca de 50 focos menores de incêndios seguem ativos.
Segundo os serviços meteorológicos, são esperadas chuvas e quedas de temperatura no centro e no norte de Portugal para os próximos dias, o que ajudaria no controle das chamas. Cerca de 3 mil homens continuam mobilizados na luta contra o fogo, e o alerta vermelho se mantém até o final desta terça-feira.
De acordo com o sistema europeu de informação de incêndios florestais, desde o início de 2017, mais de 350 mil hectares de vegetação foram devastados pelas chamas em Portugal, número quatro vezes maior que a média dos últimos dez anos.
Trata-se da segunda vez este ano que Portugal sofre uma onda de incêndios florestais com vítimas fatais. Em junho, 64 pessoas morreram, e 250 ficaram feridas em um incêndio próximo a Pedrogao Grande, também no centro do território.
Foram decretados três dias de luto nacional a partir desta terça-feira.