Washington - O general reformado Michael Flynn, ex-assessor do presidente Donald Trump que nesta sexta-feira se declarou culpado de ter mentido ao FBI por seus contatos com funcionários russos, aceitou colaborar com a justiça.
"Meu gesto de me declarar culpado e meu acordo para cooperar com o escritório do procurador especial são reflexo de uma decisão tomada em defesa dos interesses de minha família e de meu país", declarou o ex-assessor em uma nota oficial.
O general disse que foi "extraordinariamente doloroso" enfrentar durante vários meses a acusação de traição e disse que "essas falsas acusações são contrárias a tudo que fez e defende". Mas Flynn reconheceu que sua atitude diante da investigação foi equivocada. "Estou trabalhando para fazer o que é correto. Aceito a responsabilidade plena por meus atos", concluiu o general.
A Casa Branca, por sua vez, afirmou que a admissão de culpa de Michael Flynn não afeta ninguém além do próprio general.
"Nada na admissão de culpa ou nas acusações envolve ninguém mais que o senhor Flynn", destacou o advogado da Casa Branca, Ty Cobb em uma nota, na qual também referiu-se ao general de três estrelas como "um ex-funcionário do governo Obama".