Por diana.dantas

O relógio inteligente da Apple pode tornar a vida mais fácil para pessoas sempre em movimento, segundo críticos, mas o dispositivo tem recebido notas ruins em relação a duração da bateria e aplicativos lentos em carregar.

O relógio, o primeiro novo item lançado pela Apple sob a batuta do presidente-executivo Tim Cook, chegará às lojas em 24 de abril.

“Por enquanto, o Apple Watch é para pioneiros”, escreveu Geoffrey Fowler, do “Wall Street Journal”. “Eu não pagaria os mil dólares que custam o modelo que testei só para ver uma melhora significativa no produto em pouco tempo”. As críticas de Fowler não pararam por aí: “o aplicativo de mapas, seguramente a resposta aos sonhos de pedestres perdidos, é tão lento que me faz querer usar meu Rand McNally de papel”, disse em referência a um guia de mapas.

As críticas publicadas ontem falaram muito da vida relativamente curta da bateria — até 18 horas, segundo a Apple — e disseram que os aplicativos precisarão ser melhorados para que sejam carregados mais rapidamente.

“Não há virtualmente nada que não posso fazer mais rápido ou melhor com acesso a um laptop ou celular exceto talvez ver as horas”, escreveu Nilay Patel, do theverge.com. Carregar um aplicativo exige que o relógio puxe quantidades enormes de dados de iPhones, disse Patel, acrescentando que a Apple disse que atualizações de software futuras vão tratar dos problemas de desempenho.

Pareado com um iPhone, o relógio permite que usuários verifiquem emails, escutem músicas e façam ligações. O relógio também acompanha a saúde do usuário — por exemplo, monitorando o batimento cardíaco.

O Apple Watch Sport terá preço inicial de US$ 349. A versão Edition parte de US$ 10 mil.
Analistas do Société Générale afirmaram que esperam vendas de 8 milhões de unidades do relógio este ano, o que deverá contribuir com cerca de 1,7% do faturamento de US$ 4 bilhões da Apple. 

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